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domingo, 12 de dezembro de 2021

SEMANA SEI- 13 a 17 de dezembro de 2021 - Atividade de leitura e aprofundamento da disciplina de Tecnologia e Inovação- 8ºAnos A e B-EF II, Prof. Sérgio Luiz de Mello

 Leia com atenção a tirinha a seguir e responda as questões 1 e 2 :


1- Segundo a história da tirinha podemos entender que:

a- Os alienígenas queriam visitar o nosso planeta somente.

b- Os alienígenas queriam fazer uma visita amigável a nós.

c- Os alienígenas planejavam atacar a Terra.

d- Os terráqueos expulsaram os extraterrestres.


2- A graça da tirinha se dá quando:

a- O alienígena voa em uma simples caixa de papelão.

b- O alienígena conversa com o seu amigo.

c- O alienígena desdenha da falta de conhecimento dos terráqueos.

d- O alienígena fica triste com a humilhação sofrida.


3- Escreva em poucas palavras fazendo a dedução da possível tecnologia presente na caixa do alienígena.

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Leia o quadrinho a seguir e responda as questões 4 e 5:


4- De acordo ao quadrinho pode-se entender que:

a- Os Humanos são seres estranhos.

b- Os possíveis habitantes de Marte são medrosos.

c- Os Humanos querem se aproveitar de Marte.

d- Os Humanos querem estudar Marte para uma possível "colonização".


5- A graça do quadrinho se dá quando:

a- A Terra conversa com Marte e expõe o seu ponto de vista sobre seus moradores.

b- Marte fica indignada com a Terra, fica mais vermelho ainda e o homem acha o planeta mais vermelho do que o habitual.

c- Marte fica mais vermelha, pois sua raiva aumentou a ponto de quase explodir e deixar de existir na Via Láctea.

d- A Terra tenta convencer Marte das ideias dos Humanos.


6- Escreva um parágrafo a partir da imagem a seguir, declarando para que lugar você quer ir além da Terra.


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SCALA  EM  MOVIMENTO,  ESTUDO  E APROFUNDAMENTO,  TRAZENDO  MAIS CONHECIMENTO!!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

 

Cinco autores negros para ler e conhecer

Mariana Werkhaizer Soares de Campos Rosa

 Bacharel em Letras – Português/Inglês pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. No momento está concluindo a Licenciatura em Letras – Português/Inglês pela mesma universidade.

 

  Como diz a grande filósofa e ativista norte-americana Angela Davis (1944), “não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”. Um caminho muito importante para o antirracismo é abrir espaço para que os artistas negros tenham suas obras recebidas e apreciadas da mesma forma que os brancos. Isso engloba todas as formas de arte: as artes plásticas, o cinema, a música, a dança, o teatro e, é claro, a literatura.

  Este pequeno texto se propõe a apresentar cinco autores negros: três mulheres e dois homens, sendo três autores brasileiros, uma autora nigeriana e uma autora norte-americana. Três deles já são autores clássicos, dois têm potencial para se tornar clássicos.

 

 Carolina Maria de Jesus (1914-1977)

 Nascida em Sacramento, Minas Gerais, e falecida em São Paulo, Carolina foi empregada doméstica, catadora de papel e, finalmente, escritora e cantora. Entre 1955 e 1960, enquanto trabalhava como catadora de papel e vivia na favela do Canindé, em São Paulo, com seus três filhos, manteve diários em que relatava suas agruras e suas pequenas e grandes alegrias, com uma linguagem simples e objetiva, mas de forma alguma desprovida de poeticidade e sensibilidade.

  A leitura e a escrita eram refúgios para Carolina, que teve pouco estudo formal. Em 1960, Audálio Dantas, um jornalista que escrevia uma reportagem sobre a favela do Canindé, conheceu Carolina e cuidou da publicação de seus diários, que dariam origem à principal obra da autora, Quarto de despejo. O título se refere à metáfora usada por Carolina para descrever a favela, o “quarto de despejo da cidade”.

  O livro foi um best-seller e seu sucesso foi suficiente para tirar Carolina e sua família da favela, mas não da pobreza. Hoje, os descendentes de Carolina travam batalhas judiciais pelos direitos autorais (https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2021/04/netas-de-escritora-carolina-maria-de-jesus-dizem-viver-quarto-de-despejo-2.shtml).

  Além de Quarto de despejo, Carolina publicou outros seis livros, bem como gravou o disco Quarto de Despejo – Carolina Maria de Jesus Canta Suas Composições, lançado em 1961, na esteira do sucesso de seu livro de estreia.

 

  Maya Angelou (1928-2014)

  Nascida em St. Louis, no estado norte-americano do Missouri, como Marguerite Ann Johnson, e falecida em Winston-Salem, na Carolina do Norte, Maya Angelou foi escritora, ativista, atriz, cantora, dançarina, roteirista, diretora de cinema, historiadora, entre muitas outras atividades. Também foi a primeira mulher negra a dirigir um bonde em San Francisco, Califórnia, e recebeu vários títulos honorários de grandes universidades.

 Em 1969, publicou seu primeiro livro, Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, um livro de memórias abrangendo desde sua infância ao nascimento de seu primeiro filho. Maya e o irmão mais velho, Bailey Jr., foram criados pela avó paterna no Arkansas, e neste livro de estreia ela relata uma infância de relativo conforto econômico em comparação às condições vividas pela maioria da população afro-americana durante a Grande Depressão, pois a pequena loja de sua avó prosperava.

  Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, no entanto, também trata de momentos terríveis de violência, como quando Maya foi violentada pelo namorado da mãe aos 8 anos de idade, levando a quase cinco anos de mutismo, em que ela desenvolveu seu amor pela literatura, e o racismo sofrido por ela ainda muito nova, quando precisava de um dentista e vários dentistas brancos se recusaram a atendê-la. Assim como Quarto de despejo, essa é uma obra que denuncia com muita contundência a sociedade racista e misógina em que sua autora estava inserida.

  A obra de Maya Angelou é vastíssima, compreendendo uma série de sete autobiografias, livros de poemas, discos, bem como roteiros de cinema e peças de teatro, além da atuação no teatro e na televisão. Também foi amiga de grandes nomes do ativismo pelos direitos civis nos anos 1960, como James Baldwin, Malcolm X e Martin Luther King.

 

  Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908)

  Muitos não sabem, porém, o maior autor da literatura brasileira, nascido e falecido no Rio de Janeiro, era um homem negro. Durante décadas, a figura de Machado de Assis sofreu um processo de embranquecimento, que vem sendo fortemente combatido nos últimos anos (https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2019/05/01/campanha-recria-foto-classica-de-machado-de-assis-e-mostra-escritor-negro-racismo-escondeu-quem-ele-era.ghtml).

  Embora alguns digam que a obra machadiana se concentra na burguesia branca do Rio de Janeiro, relegando personagens negros ao segundo plano, isso não é totalmente verdade.

  De fato, os protagonistas dos romances e contos de Machado, com muita frequência, são pessoas brancas da elite carioca. Contudo, o Bruxo do Cosme Velho, como o autor é chamado, escrevia com “a pena da galhofa e a tinta da melancolia”, e usava sua escrita elegante para ironizar e ridicularizar esses personagens e as instituições fundamentais da sociedade carioca do século XIX, entre elas, a escravidão e o racismo.

  Passagens de romances como Memórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e Iaiá Garcia, por exemplo, ou contos como O caso da vara, Pai contra mãe e Mariana, permitem um vislumbre do que acontece quando Machado dá destaque a personagens negros, ainda que, na camada mais superficial, essas tramas pareçam estar centradas nos personagens brancos e/ou burgueses.

   Além de romancista e contista, Machado também foi jornalista, cronista, dramaturgo e poeta. O conjunto de sua obra é essencial para entender não apenas como eram a vida e a sociedade na capital do Império na segunda metade do século XIX, mas como há ainda ressonâncias das formas de pensar e agir dessa sociedade na sociedade brasileira de hoje, inclusive no que diz respeito ao racismo.

 

 Chimamanda Ngozi Adichie (1977)

  Nascida em Enugu, Nigéria, e vivendo entre os Estados Unidos e seu país natal há muitos anos, Chimamanda é muito reconhecida não apenas por seu trabalho como ficcionista, mas também como ativista pelos direitos da mulher.

  É autora dos romances Meio sol amarelo (2008), Hibisco roxo (2011) e Americanah (2013) – este último com um tom autobiográfico mais pronunciado – e a coletânea de contos No seu pescoço (2009). Também é autora dos ensaios Para educar crianças feministas e Sejamos todos feministas e da palestra O perigo de uma história única.

  Em Americanah, vários dos temas de Chimamanda se fazem presentes. O amor, as consequências da guerra, os sentimentos de (não-)identidade e (não-) pertencimento, o que significa ser mulher, o que significa ser negro, o que significa ser uma mulher negra, como essas vivências são diferentes nos Estados Unidos e na Nigéria e, justamente, como não se pode atentar para apenas uma versão da história.

 Traduzida para mais de trinta línguas e ganhadora do Orange Prize por Meio sol amarelo, com textos publicados em periódicos como The New Yorker e Granta, Chimamanda já é objeto de estudo em diversos cursos de graduação em Literatura pelo mundo, apesar de ainda ser uma escritora jovem e com uma obra relativamente curta.

 

 Itamar Vieira Júnior (1979)

 Nascido em Salvador, Bahia, o escritor e geógrafo, doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), ganhou fama no mundo lusófono com seu romance Torto arado, publicado primeiramente em Portugal, no ano de 2019, e posteriormente no Brasil, em 2020. Torto arado venceu o Prêmio LeYa em 2018 e os prêmios Jabuti e Oceanos em 2020.

 Além do romance que lhe conferiu fama nos países lusófonos, Itamar também publicou os livros de contos Dias (2012) e A oração do carrasco (2017), que foi finalista do Prêmio Jabuti de 2018.

 A ideia para Torto arado surgiu a partir dos estudos realizados pelo autor para seu doutorado, no qual estudou a formação de comunidades quilombolas no interior do Nordeste.

  Bela e solidamente construído por meio de uma narrativa que apresenta traços de atemporalidade e universalidade e está centrada em duas irmãs, Bibiana e Belonísia, além de outras figuras femininas importantes, como a mãe das irmãs, Salustiana, e a avó, Donana, Torto arado retrata um microcosmo, muitas vezes esquecido, do Brasil real: trabalhadores rurais, na sua maioria negros, que vivem em condições análogas à escravidão em propriedades no interior do país.

   Por essas características, alguns leitores e críticos afirmam que Torto arado “já nasceu clássico”. A julgar pela inegável qualidade desse romance, Itamar Vieira Júnior ainda terá muito a dizer por meio de sua literatura nos próximos anos, e Torto arado se confirmará como um novo clássico da literatura brasileira.

   Este pequeno texto delineou breves perfis biográficos e literários de cinco autores negros que merecem e devem ser lidos, destacando algumas obras específicas, consideradas fundamentais para a compreensão da literatura produzida por esses autores e de como retratam a vivência das populações negras em diversos locais e períodos históricos.

   Há muitos outros autores negros, brasileiros ou não, que merecem ter suas obras lidas, estudadas e debatidas, mas que não puderam entrar neste texto por questões de tempo e dimensões. Em outras oportunidades, esses autores poderão ser apresentados e discutidos.

terça-feira, 23 de novembro de 2021

PEI Scala participa com sucesso da Prova SAEB em 23 de novembro de 2021.

PEI Scala participou com sucesso da prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB)- ação promovida pelo Ministério da Educação (MEC) do Governo Federal, no dia de 23 de novembro de 2021. Alunos dos 9ºAnos A e B- do Ensino Fundamental II e 3ª séries A e B- do Ensino Médio realizaram a avaliação de Língua Portuguesa e Matemática. 

Gestores e Docentes se uniram em prol de uma participação coletiva organizada e consciente. Ações conjuntas das equipes resultaram no êxito na frequência dos estudantes na avaliação. Houve um agrado aos participantes pelo comprometimento, docinho, sanduíches e refrigerante. A PEI Scala agradece imensamente aos seus alunos, gestores, professores e funcionários que se mobilizaram por uma grande participação no SAEB-2021.



















































SCALA  EM  MOVIMENTO,  PREOCUPAÇÃO EDUCACIOANAL  EM  TODO  O  MOMENTO!!