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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Lindos trabalhos são apresentados por alunos das PEIs Scalamandré (Ibiúna) e Lellis Ito (Mairinque), na 4ª edição da Quarentena Cultural, evento promovido pelo Núcleo Pedagógico de São Roque, em 02 de outubro de 2020.

Aconteceu em 02 de outubro passado, a 4ª edição da "Quarentena Cultural", grande evento artístico-cultural organizado pelo Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino da Região de São Roque.
Nessas oportunidades, alunos, professores e funcionários são convidados a compartilhar as suas produções culturais, cooperando assim para o crescimento e integração de toda a rede de ensino da nossa região.
Nessa publicação, vamos destacar composições de alunos de nossa querida PEI e da escola parceira: E.E. Maria de Oliveira Lellis Ito- Mairinque-SP, segunda escola da modalidade da DE São Roque.
Vamos nos deliciar ao relermos e relembrarmos de lindas pérolas produzidas pelos nossos queridos alunos, que sabiamente foram orientados pelos seus queridos professores. 

A- E.E.PEI. Maria Angerami Scalamandré- Ibiúna-SP.

1- Elloah Soares Ribeiro- 6ºAno A-EF

"QUARENTENA"

Ela veio para cuidarmos mais da nossa saúde, mente e corpo.
Ficar mais perto da família e cuidar mais do próximo.
Tempo de ficar sem contato, dias de reflexão, há dor, há amor, há os que lutam nos hospitais, há os solidários, há os solitários, há de tudo.
Tempo de estudar, ver um filme, dar amor e olhar para o lado.
Quando a quarentena acabar e nos reencontrarmos, vamos valorizar mais os momentos juntos, valorizar cada minuto, vamos dar um abraço bem apertado e agradecer.

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2- Gabriela Alves Oliveira - 1ºAno B- EM

"Quarentena Cultural"

Bom, a quarentena não está sendo fácil para a minha família, mas não está sendo fácil para todo o mundo.
O lado bom dessa quarentena é que estamos tendo maior contato e proximidade, mas sinto falta de como era antes de acontecer essa pandemia. Minha família e eu nos damos bem na maior parte do tempo, mas acho que muita proximidade acaba afetando um pouco as coisas.
Nos irritamos às vezes e como sempre há discórdia, provavelmente deve ser porque ficamos muito tempo juntos.
O bom de quando não havia essa quarentena era que eu ia na escola e tinha mais privacidade para mim, sinto muito a falta de meus amigos e professores também. Mas resumidamente, minha família e eu estamos indo como podemos.

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3- Maria Eduarda Tavares- 2ºAno B-EM

SONETO  CONSTANTE

Água corrente e murmúrio do mar:
São os que me ouvem nesse momento de flagelo...
Meu pecado, meu lamento, meu pesar.
Oh !, Como ainda estou viva dentro destas grades de ar?

(Muda-se a página)

Esforço-me a pensar:
Que estaria eu fazendo senão amar?

São tempos tortuosos,
Tempos de mudanças,
Tempos de faz-de-conta.
Um faz-de-conta que aconteceu.

Não sei se antes sabíamos amar,
Não sei como não amávamos!
Se agora queremos abraços,
E não podemos dar - quanto menos recebê-los.

Tentar entender o motivo,
ou fingir que não há nada;
Isso não resolve!
Isso prejudica!

(Muda-se a página)

Oh! Palavras que joguei ao vento!
Palavras que saíram sem consentimento!
Palavras duras, palavras doídas!
Perdão a quem as ouviu!
Hoje só quero amar!

Quem se opõe à gentileza?
Quem se opõe à esperança?
Quem se opõe à beldade?
Quem se opõe à vida?

Quem se dispõe?
Quem se dispõe ao amor?
Quem se dispõe a amar?
Quem se dispõe a ser?

(Muda-se a página)

Oh! Solidão...
Sabe que vais ficar bem.
Esse reflexo que tu vês,
É a beleza que reflete o interior.

Oh, pessoas!!
Não!! Mais que pessoas!! Seres humanos!
Seres repletos de sentimentos!
Seres de saudades! Seres de alegrias!
Seres que são!

Aqui vos digo:
Esse não é o fim!
Subam a colina colorida do final do horizonte.
Subam as nuvens, dancem  e chorem.
O final está distante! A graça está próxima!
Não é o fim!!

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B- E.E. PEI. Maria de Oliveira Lellis Ito- Mairinque-SP

Maria Eduarda Silva Martins


ARTIGO DE OPINIÃO

A maioria das pessoas não se considera racistas, entretanto sempre conhece um ou, até mesmo é um, porém mascarado. O preconceito é citado em inúmeras obras literárias, como se fosse algo normal e bonito. Uma sociedade necessita de leis, contudo não são colocadas em prática, mas acima de qualquer lei precisa haver o bom senso.

Pode-se mencionar, por exemplo, um dos clássicos da literatura brasileira, “O cortiço” - Aluísio Azevedo. Tal obra traz duas personagens negras, totalmente estereotipadas; mulheres infecundas e perigosas. Rita Baiana, hípersexualizada e Bertoleza sempre animalizada no interior da narrativa e, que trabalhava como uma máquina para João Romão. Mulheres negras tratadas como animais, objetos sexuais e perigo para a sociedade brasileira, tudo isso acontecia (acontece) por conta do seu tom de pele.

A sociedade brasileira carrega esse preconceito racial, desde o século XIX, quando a Lei Áurea foi assinada (1888), os negros, escravos libertados. No entanto, se engana quem pensa que o racismo acabou. Segundo dados do IBGE, a população negra é a principal vítima de homicídio no Brasil. Não são poucas as vezes que presenciamos pessoas sendo excluídas por conta de sua cor de pele, porém são poucas as vezes que se vê casos assim aparecendo na mídia tendo a visibilidade que deveriam ter.

Conclui- se que a sociedade brasileira, possui um grande problema coletivo geral, quando se trata do racismo. Cabe a cada um rever suas ações e atitudes perante o assunto. A mídia, deveria ressaltar muito mais esse tema, que até hoje não é comentado da maneira que deveria ser. O Poder Judiciário tem que fiscalizar as leis existentes, como o antirracismo, a fim de observar se estão sendo cumpridas e, estar sempre em cima para que todos os casos sejam punidos como devem. Já dizia Nelson Mandela “Nossa pretensão é de uma sociedade não racial... Estamos lutando por uma sociedade em que o povo deixará de pensar em termos de cor... Não é uma questão de raça; é uma questão de ideias.”


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SCALA  EM MOVIMENTO, APOIO , ESTÍMULO À CULTURA E PROTAGONISMO JUVENIL EM TODO O MOMENTO!!

8 comentários:

  1. Parabéns às queridas alunas das PEIs Scala e Lellis Ito pelos lindos trabalhos produzidos!!

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  2. Lindos trabalhos!!! Parabéns alunas e professores orientadores!
    Lellis Ito,sempre será bem vinda no nosso espaço.

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  3. Parabéns, escola pública estadual incentivando o protagonismo juvenil e a excelência acadêmica. Muito Bom.

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    1. Obrigado amigo Júlio!! Parabéns para os nossos queridos alunos e professores das nossas escolas!! Verdadeiros guerreiros!!

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  4. Obras maravilhosas apresentadas pelas alunas, observamos claramente em seus textos o cuidado do professor nas orientações, parabéns pela parceria professor/aluno e ao professor Sérgio que sempre valoriza o trabalho dos colegas...👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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    1. Realmente Simone!! Essa parceria professor/aluno é fundamental para o sucesso das nossas escolas. Obrigado por todo o apoio e carinho!! Deus a abençoe grandemente!! Forte abraço

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  5. Obrigada a todos, foi uma honra participar da Quarentena Cultural! 💛

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  6. Esses nossos alunos são demais! Quanto orgulho❤️❤️❤️

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