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sexta-feira, 23 de abril de 2021

MOMENTO DE SE AUTORECORDAR

Poema: Deixe ir


Ignore minhas lágrimas

Não escute minhas palavras

Preciso tentar sem afundar

Busco regar sua semente


Mesmo destruindo minha mente

Jogue fora e vá embora

Dói muito, mas nunca foi esse o intuito

Caio sobre a escuridão e mato na solidão


A morte é o meu norte, tenho sorte?

Posso ir e te ver sorrir?

Tenho tanto a viver e escolho esquecer

A vida não existe apenas insiste


Me cativou e mesmo assim eu vou

O futuro não é certo e jamais estive perto

Amarei sua história que está guardada na minha memória

E lembrarei do teu riso que um dia foi o meu sorriso.

10 comentários:

  1. Tais versos são o verdadeiro bálsamo d'alma!! Lembrar, relembrar de si, avaliar-se!! Humm como isso é difícil, querida poetisa!!! Mas vale a pena tentar, pois, "tudo vale a pena se a alma não é pequena"- como nos diz o nosso querido Fernando Pessoa!. Em muitos momentos dessa nossa trajetória, devemos deixar ir muitas coisas, no momento da atual conjuntura, deixarei ir todos os meus pessimismos e ater-me-ei nas esperanças que possuo!! Obrigado minha mestra, minha poetisa!!

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  2. Eu que agradeço por esta dádiva. Suas palavras tem importante relevância para minha vida. São poetas como Fernando Pessoa, Carlos Drummond, Cecília Meireles entre muitos outros que nos fazem refletir.

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  3. Alanis, você vai inspirar muitas pessoas com seu talento literário!!
    Estamos felizes de poder contar com você.
    Parabéns!!!

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  4. um poema que resgata a memória, lembranças e atitudes de compreensão e saudades.

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